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Logística 4.0: confira os maiores exemplos e os desafios da indústria

Logística 4.0: confira os maiores exemplos e os desafios da indústria

Logística 4.0 é um termo que você já deve ter lido em algum lugar da internet.

Assim como outros termos, virou uma “tendência” entre ambiciosos da logística com a visão de um futuro mais produtivo e otimizado pela tecnologia.

Embora esteja “popular nas redes”, a logística 4.0. é um termo embasado com pesquisas acadêmicas e deriva do conceito de indústria 4.0 da Alemanha. Confira mais detalhes a seguir!

O que é Logística 4.0?

De acordo com Erik Hoffman e Marco Rüsch (2017), a Logística 4.0. seria a aplicação de tecnologias e conceitos da “Indústria 4.0” para o setor de logística.

Dessa forma, o termo seria compreendida como uma decorrência de um movimento maior, iniciado pela 4ª fase da Revolução Industrial.

Essa visão é semelhante a de Freitas et al. (2016), que considera a logística 4.0 uma adaptação da logística para “acomodar os requisitos da Indústria 4.0”.

Quais são as características da Logística 4.0?

Hoffman e Rüsch (2017) apontam que Logística 4.0 tem 2 dimensões:

1) Physical supply chain dimension (Dimensão física da cadeia de suprimentos)

Essa dimensão inclui veículos autônomos, robôs que realizam picking de cargas e softwares para processamento de pedidos. 

Essas tecnologias diminuem o trabalho humano braçal da logística, ao automatizar etapas relacionadas à coleta, transporte e entrega de bens.

2) Digital data value chain dimension (Dimensão da cadeia de valor de dados digitais)

Sensores são colocados nas cargas para gerar dados para análise. Esses dados geram valor para a empresa, pois permitem um monitoramento em tempo real da carga de acordo com o sensor escolhido.

Esses dados podem ser de localização, temperatura ou outro fator que seja importante para preservação da qualidade da carga. No caso de um animal em transporte, pode ser utilizado um sensor para escutar sons para acompanhar o bem-estar do animal.

‍Já Freitas et al. (2016) aponta uma lista de características possíveis para a Logística 4.0:

  • Redução da perda de ativos: a tecnologia permitirá detectar a tempo problemas nos produtos e assim solucioná-los;
  • Economia de custos de combustível: otimização de rotas e monitoramento em tempo real de condições de tráfego nas estradas;
  • Garantia da estabilidade de temperatura: sensores que monitoram a temperatura das cargas podem evitar perda de alimentos. Nos EUA, cerca de ⅓ dos alimentos perecem em trânsito cada ano de acordo com o ministério de agricultura do país;
  • Gerenciamento do estoque do armazém: monitoramento de inventários em situações de peças fora de estoque;
  • Identificação da visão do usuário: sensores em produtos permitem às empresas descobrirem o comportamento do usuário com o produto;
  • Criação da eficiência de frotas: tecnologias que reduzem redundâncias.

Quais os benefícios da Indústria 4.0 na logística?

A Logística 4.0 é uma consequência da Indústria 4.0.

‍O conceito de “Indústria 4.0” foi cunhado pelos alemães Bauernhansl e Hompel, que em 2011 utilizaram o termo para descrever uma indústria “completamente integrada” e high-tech. 

Conceitos como Internet of Things (IoT, internet das coisas), Internet of Services (IoS, internet dos serviços) e cyber-physical systems (sistemas ciber-físicos) são pertences à Indústria 4.0.‍

Confira abaixo mais detalhes desses 3 conceitos:

#1 Internet of Things (IoT):

Hoffman e Rüsch definem IoT da seguinte forma:

Produtos inteligentes e conectados oferecem oportunidades exponencialmente crescentes para novas funcionalidades, maior confiabilidade e maior utilização do produto, com capacidades que atravessam e transcendem fronteiras tradicionais dos produtos.” — Hoffman e Rüsch (2017, tradução nossa)

Já essa é a definição de Porter e Heppelmann:

“(IoT) aparenta conceber uma sociedade na qual todos os membros têm acesso a um ambiente plenamente digital. populado por tecnologia inteligente que se auto configura e auto gerencia em qualquer hora, em qualquer lugar”. — Porter e Heppelmann (2014, tradução nossa)

Dessa forma, é possível entender a Internet das Coisas como a “digitalização” de objetos, como cargas, roupas, eletrodomésticos e mais. Esses bens digitalizados poderão compartilhar dados pela rede e assim abrir um novo leque de possibilidades.

#2 Internet of Services (IoS):

O internet of services já está se tornando uma realidade mais presente nos últimos anos. O conceito significa uma sociedade na qual os serviços são acessíveis facilmente pela internet para empresas e pessoas. 

O modelo SaaS (software as a service, “software como um serviço”) já representa isso: exemplos de SaaS são Spotify, Netflix e Google Drive. São serviços digitais que rodam direto do navegador sem necessidade de instalação.

#3 Cyber-physical systems (CPS):

Esse conceito significa sistemas que aproximam o mundo físico do digital.

“Sistemas ciber-físicos são integrações da computação com processos físicos. Computadores embedados e redes monitoram e controlam os processos físicos, geralmente com feedback pela qual os processos físicos podem afetar a computação e vice-versa”. — Lee (2008, tradução nossa)

Essa integração permite uma sincronia alta entre as informações e os processos dentro de uma fábrica. Isso é feito por meio de sensores e aparelhos de comunicação.

O que seria a Smart Factory?

A junção da Internet of Things (IoT), Internet of Services (IoS) e cyber-physical systems seria a Smart Factory. Logo, a Smart Factory (fábrica inteligente) seria uma indústria totalmente conectada à rede, com informações dos seus processos reunidos em um sistema computadorizado. 

“É como se seres humanos, máquinas e recursos se comunicam naturalmente como se estivessem em uma rede social”, aponta Hoffman e Rüsch (2017, tradução nossa).

Os 4 principais desafios da Logística 4.0

Mudança de cultura organizacional

Talvez, essa seja a maior barreira que os gestores de transportes encaram ao tentar inserir a empresa na realidade 4.0. Ainda há resistência por parte da equipe e, muitas vezes, impedimentos para investimentos nas ferramentas. 

De fato, digitalizar boa parte do trabalho operacional implica mudanças. Mas adaptar-se a elas é a melhor forma de extrair todo o potencial da tecnologia.

Análise de dados

Se existe a Logística 4.0, é necessário haver um profissional, também 4.0, para explorá-la, certo? 

Diferente do perfil que os embarcadores estavam acostumados, esse novo gestor de transportes deve ter, além das competências essenciais para o cargo, uma visão muito mais analítica de todo o processo. 

Utilizar as ferramentas disponíveis para captação de dados e usar essas informações para tomar decisões assertivas, por exemplo. Entretanto, tecnologias como o big data são uma possibilidade para realizar o tratamento dos dados coletados e facilitar a análise.

Qualificação dos colaboradores

O grande erro de muitos embarcadores é acreditar que basta implementar novas ferramentas e, pronto, o negócio já está inserido na Logística 4.0. 

Entretanto, vale lembrar que, sozinha, nenhuma inovação é capaz de fazer a gestão de transportes. Todos os envolvidos nos processos devem estar alinhados e atuando em conjunto. 

Em um cenário onde, na maioria das vezes, as áreas de uma empresa se veem como departamentos isolados, fazer com que as informações circulem livremente entre elas pode ser um grande desafio.

Custos de implantação

Lembra dos investimentos que comentamos há pouco? Eles seguem sendo um dos maiores desafios que o gestor de transportes encara. 

Isso porque, mesmo que ele entenda a necessidade da tecnologia nos processos, esbarra nas questões financeiras, que, nem sempre, estão ao seu alcance. 

É inegável que ainda há uma resistência acerca da implementação de inovações, uma vez que muitos ainda acreditam estarem restritas aos grandes embarcadores. 

Entretanto, isso não passa de um mito, já que softwares que operam por mensalidades, sem custos de implantação ou cancelamento estão disponíveis para empresas de todos os portes.

Palestra: Logística 4.0 na última milha

A última milha é desafiadora para os logísticos, principalmente para os que atuam em um país como o Brasil: extenso e, por outro lado, limitado em estrutura. 

Luis Cláudio Martão (executivo de supply chain) e Adriano Guardiano (Fretefy) trazem neste webinar uma conversa muito interessante sobre dificuldades e soluções para deixar clientes satisfeitos com suas entregas.

Vantagens de implantação da logística 4.0

No contexto mercadológico atual, aplicar as técnicas da Logística 4.0 é determinante para alinhar e dar continuidade ao desenvolvimento dos processos logísticos, aprimoramento da distribuição de mercadorias e, enfim, o crescimento das corporações. 

Conforme te mostramos nos tópicos anteriores, existem muitos efeitos positivos em adotar essa prática. Confira as principais vantagens de sua implantação a seguir:

  • acesso a informações relevantes em tempo real;
  • eficácia operacional;
  • melhorias diversas nos centros de distribuição;
  • visualização integrada das cadeias de produção;
  • estoque zero;
  • elevada conectividade;
  • aperfeiçoamento de análise de dados;
  • digitalização do acompanhamento de processos através de sistemas;
  • mitigação de falhas, resultado da prevenção de problemas;
  • uso otimizado dos recursos da organização;
  • tomadas de decisão mais eficientes;
  • consumidores ainda mais satisfeitos.

Exemplos de soluções com Logística 4.0

Freitas et al. (2016) aponta diversos “projetos” que podem ser implementados pela logística 4.0:

#1 Sensor em caixas de transporte para monitoramento de peças

Com essa solução, o gestor logístico terá rastreamento da carga da coleta à entrega, incluindo dados da carga como temperatura e outras propriedades. Isso evita que as cargas estraguem ou sofram avarias.

As análises seriam facilitadas, pois todos os dados seriam coletados em tempo real de forma automática e armazenadas na nuvem. 

Os sensores vão diminuir os custos com seguro e gerenciadora de risco, já que são capazes de alertar sobre riscos em tempo real e evitar avarias por meio do monitoramento constante da qualidade da carga.

#2 Leitor por rádio frequência RFID

Em vez de manualmente escanear carga por carga na hora de repor o armazenamento, no futuro poderá ser implementado um processo automatizado de identificação das cargas. 

A identificação pode ocorrer por um kanban automático. Assim, as cargas que chegam dos fornecedores seriam identificadas na entrada sem necessidade de intervenção humana.

#3 Mercado inteligente

Hoje em dia corre-se o risco da linha de produção em uma fábrica parar devido a uma falta de visibilidade de dados.

Também há o risco de o material errado ser coletado, além de sempre precisar de uma pessoa no local para verificar que tudo anda como esperado.

‍Com a logística 4.0, além da reposição automática, será possível integrar os materiais por meio do sistema pick by light, put by light.

‍O sistema pick by light, put by light já existe hoje e aumenta a eficiência da consolidação dos pedidos.

Basicamente, uma luz acende no local onde o operador deve coletar as cargas - depois, outra acende onde ele deve descarregar a carga.Isso elimina papelada e diminui a chance de erros por desentendimentos.

#4 Rotas dinâmicas

Atualmente, as rotas são fixas como as de milk run e as fábricas são cheias de empilhadeiras.

‍Em uma smart factory, as rotas internas serão flexíveis. O percurso de matérias-primas ou bens será ajustado conforme a demanda atual dos clientes. 

Assim, será priorizado o planejamento a curto prazo baseado em big data em vez de os grandiosos planos que demoram para serem implementados e ajustados.

De acordo com Freitas et al (2016), a implementação de uma rota interna dinâmica aumentou em 30% a produtividade em uma fábrica de Hamburg, Alemanha.

#5 Etiquetas visuais

Embora cargas sejam etiquetadas atualmente, trata-se de um processo ainda “rústico” na maioria das empresas. Cargas são etiquetadas com caneta às pressas, ficam ilegíveis ou são apenas um código de barras com mais nenhuma informação.

‍Com a ascensão dos smartphones torna-se possível usar a câmera desses aparelhos para obter mais informações de etiquetas visuais. 

Um exemplo é o QR code: cada carga pode ter um código único que leva o operador para um site que detalha em minúcias tudo que ele precisa. Isso agilizaria o fluxo dos materiais, pois será mais rápido identificar as cargas e inspecioná-las.

#6 Smart Glasses

Os smart glasses como o Google Glass permitem aos operadores realizar o picking e a digitalização de cargas em tempo real de forma facilitada. 

Os inputs são quase automáticos, bastando ao operador “olhar” para as cargas para registrar informações. Isso aumenta a produtividade e diminui a falha humana durante o picking.

A logística 4.0 no transporte de cargas

Ao falar em Logística 4.0 e da corrida pela adequação às novas tecnologias, pode parecer que o setor de transportes ficou estagnado e, só agora, precisou se atualizar. Mas quem atua na área sabe que não é bem assim. 

O segmento logístico sempre precisou se transformar. O uso de softwares, por exemplo, não é nenhuma novidade. Acontece que, agora, eles precisam ser ainda mais robustos e garantir que boa parte das tarefas operacionais seja eliminada.

Usar duas ou mais ferramentas, quando já se pode contar com uma torre de controle integrada, é considerado um grande desperdício de recursos. 

Para se ter uma ideia, embarcadores que adotam plataformas que unificam o trabalho em um só dashboard, conseguem reduzir em até 30% os custos da operação logística.

A Logística 4.0, então, nada mais é do que uma evolução natural da gestão de transportes. 

Em um mundo onde as linhas de produção contam com tecnologia de ponta e o cliente final quer saber sobre todas as movimentações, espera-se que os embarcadores e transportadores também estejam alinhados em termos de eficiência.

Junto às novidades, claro, vêm novos desafios. E não falamos apenas de compreender o funcionamento das ferramentas, mas de mudanças que impactam, também, na cultura corporativa. A seguir, você entenderá melhor esse ponto.

Como a logística 4.0 impacta os negócios?

Todo o conceito da Logística 4.0 não se resume ao uso de computadores, mas também engloba a utilização de ferramentas, softwares, soluções em nuvem e outras tecnologias que permitem um controle mais eficaz dos processos. 

Ela está intimamente ligada à uma comunicação simplificada, proporcionada pelos avanços tecnológicos. Em suma, possibilita que as organizações aprimorem seus procedimentos, os tornando mais transparentes para seus consumidores.

Então, para implementar tais tecnologias nas operações logísticas, é importante contar com um sistema de gestão organizacional. 

Como a empresa pode se preparar para a Logística 4.0?

Para organizar o empreendimento e prepará-lo para se adequar às exigências da Logística 4.0, é indispensável apostar em novas tecnologias, focando em 4 pilares fundamentais:

  1. visibilidade;
  2. dispositivos smart;
  3. adoção da IoT (Internet of Things);
  4. digitalização para otimizar processos.

Não sabe por onde começar? Recomendamos dar o primeiro passo com a digitalização. Avalie as necessidades da infraestrutura. Identifique se os processos digitais atuais já são suficientes

A partir disso, poderá se atualizar sobre cada estágio do processo logístico em tempo real — status dos pedidos, comprovantes de entregas etc. 

Quando há o investimento na digitalização, a empresa fomenta a criação de um modelo de logística mais robusto. Feito isso, parta para os outros pilares, com os seguintes procedimentos:

  • mapeamento e revisão dos processos de trabalho;
  • investimento na comunicação dos embarcadores;
  • implantação de um TMS completo;
  • conexão da frota e motoristas à base em tempo real;
  • usufruir da mobilidade a favor do empreendimento;
  • criação de uma rotina e cultura baseada na gestão de dados.

Conclusão

Neste conteúdo, você aprendeu tudo sobre a Logística 4.0, sua aplicação, benefícios e desafios. Também viu que, para implementá-la, a empresa deve se basear em 4 pilares estratégicos: visibilidade, dispositivos smart, Internet of Things e digitalização.

Pensando nisso, a startup curitibana Fretefy deu a largada com inovação de funcionalidades que ERP e TMS no mercado não atendem ou são muito complexas. 

As funcionalidades do Fretefy permitem com que as indústrias façam gestão no transporte de cargas com muito maior facilidade e trazendo ótimos resultados, principalmente na questão de reduzir custos com operação.

Além disso, o preço para se ter uma plataforma como o Fretefy é muito mais barato do que as tecnologias "provincianas" do mercado. Saiba mais sobre a Fretefy aqui.

Conheça o módulo de painel de indicadores logístico da Fretefy.

Leia também:

Última atualização:

11

de

June

de

2023

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