A evolução tecnológica tem impulsionado transformações significativas em diversas áreas, e a logística não é exceção.
No cenário empresarial contemporâneo, a busca incessante por eficiência operacional e contenção de gastos é uma constante. É nesse contexto que ganha protagonismo o sistema roteirizador, uma solução tecnológica que desempenha um papel essencial na otimização das atividades logísticas.
Neste artigo iremos aprofundar-nos de maneira minuciosa nos notáveis benefícios proporcionados pelo roteirizador, com um enfoque especial na redução dos custos logísticos. Através de uma abordagem estruturada por tópicos, examinaremos como aprimorar as rotas, diminuir o consumo de combustível, preservar a manutenção dos veículos e consolidar as cargas, junto a outras vantagens relacionadas, contribuindo de forma ímpar para uma administração logística mais eficaz. Isso, por conseguinte, resulta em uma melhoria na rentabilidade das operações.
Portanto, adentraremos nas nuances que conferem ao roteirizador um instrumento imprescindível para as empresas que almejam manter sua competitividade em um mercado em contínua evolução.
O que são custos logísticos
Os custos logísticos constituem um elemento crucial nas operações de qualquer empresa, exercendo um impacto direto sobre sua eficiência, competitividade e rentabilidade. Eles englobam todas as despesas associadas ao planejamento, execução e monitoramento do fluxo de produtos e informações ao longo da cadeia de suprimentos, abrangendo desde a aquisição de matérias-primas até a entrega do produto final ao consumidor.

Esses custos logísticos compreendem uma série de componentes interligados, e uma compreensão aprofundada de cada um é essencial para uma gestão eficaz. Dentre os principais fatores que contribuem para esses custos, destacam-se:
- Transporte: Esta categoria inclui despesas relacionadas à movimentação de mercadorias, tais como fretes, combustível, manutenção da frota e infraestrutura logística. Comumente, é uma das parcelas mais substanciais, variando conforme a distância percorrida, o tipo de carga, o modal de transporte adotado e as condições das vias.
- Estoque: engloba o custo de manter produtos em armazenamento, abarcando gastos como aluguel de espaço, seguro, depreciação e obsolescência. Manter um equilíbrio adequado entre estoque disponível e demanda é crucial para minimizar esses custos, evitando excessos ou escassez de produtos.
- Armazenagem: refere-se à infraestrutura necessária para a guarda e manipulação das mercadorias. Isso envolve custos como locação de espaço, mão de obra, sistemas de controle de estoque e equipamentos. Uma gestão otimizada de armazenagem contribui para reduzir custos e garantir a pronta disponibilidade dos produtos.
- Processamento de Pedidos: compreende os gastos ligados à coleta, separação, embalagem e despacho dos produtos. A complexidade e duração do processo impactam diretamente os custos logísticos, sendo mais vantajoso buscar eficiência e agilidade nesses procedimentos.
- Gestão de Informações: à medida que a digitalização avança, os sistemas de informação assumem um papel central na gestão logística.
Investir em tecnologias que permitam monitoramento em tempo real, previsão de demanda e otimização de rotas pode significativamente reduzir os custos decorrentes de falta de visibilidade e coordenação.
- Gestão de Riscos: abrange despesas relacionadas à segurança e mitigação de riscos, tais como perdas, furtos, danos e atrasos. Implementar medidas de segurança e adotar práticas para minimizar esses riscos pode impactar positivamente esses custos.
- Administrativos: compreende os gastos administrativos, como pessoal, planejamento, coordenação e comunicação ao longo da cadeia de suprimentos.
O entendimento minucioso e a análise criteriosa desses componentes possibilitam uma gestão eficaz dos custos logísticos, permitindo que as empresas otimizem suas operações, melhorem a satisfação do cliente e mantenham uma posição competitiva no mercado.