Logística Inbound e Outbound: você sabe a diferença entre eles?

Logística inbound e outbound: você sabe a diferença entre eles?

A logística inbound e outbound faz parte de toda boa gestão e cabe aos profissionais entenderem e, acima de tudo, acompanharem as KPIs que auxiliam na hora de medir o desempenho dos tantos processos que formam a cadeia logística.

Na perspectiva do gestor, a empresa logística precisa lidar com processos logísticos internos e externos. Internamente, a competência diz respeito à eficiência dos procedimentos necessários até o envio do frete, enquanto as tarefas externas auxiliam a busca por resultados, seja aumentando o nível de satisfação ou planejando rotas com eficiência.

Contudo, o inbound e outbound no ambiente logístico não é semelhante às demais áreas. Isso porque a diferença entre processos fica mais tênue. Justamente isso causa confusão na cabeça dos gestores e provoca muitas dúvidas na hora de fazer uma boa gestão logística.

Sendo assim, hoje nós da Fretefy preparamos este artigo sobre a logística inbound e outbound, e explicamos tudo o que você precisa saber!

O que é logística inbound?

A logística inbound considera todos os processos logísticos que acontecem internamente. Assim, todas as tarefas que envolvem o manejo de produtos onde o destino é a empresa ou a realocação interna diz respeito à logística inbound.

As competências não se limitam às operações físicas, como o manejo e recebimento de pacotes, mas também aos trâmites comerciais do negócio. Deste modo, a aquisição do maquinário adequado, as ofertas de canais de atendimento, a retenção de informações e acompanhamento, e outros exemplos que impactam no desempenho do próprio negócio.

Em comparação à logística outbound, vale destacar que a inbound possui uma amplitude maior, especialmente entre galpões e armazéns. Aqui, do primeiro contato com os clientes até a retirada pelo responsável do frete, todos os processos ficam atrelados à logística inbound.

Essa característica também reforça a importância de um olhar atento às demandas internas, isto é, observar processos e buscar formas de aumentar a agilidade, a redução de custos logísticos e, claro, a eficiência.

Exemplos de logística inbound

A logística inbound tem processos claros desde que você entenda o seu conceito.

Entre os principais exemplos do inbound estão:

• Parceria com clientes e terceirizadas: os trâmites mais burocráticos, como a prospecção de clientes e as parcerias estratégicas, dizem respeito a logística inbound;
• Processamento de informações: o recebimento e o prazo de entrega são tarefas que cabem ao gestor inbound;

• Adequação de maquinário e infraestrutura: a garantia dos insumos e de toda a infraestrutura é uma demanda interna, portanto, inbound;
• Estocagem de mercadoria: o controle e gestão do estoque estão entre os exemplos mais comuns da logística inbound;
• Embalagem e envio: a embalagem e etiquetagem do produto é o último processo antes do envio e por isso cabe ao gestor inbound.

O que é logística outbound?

A logística outbound é uma gestão que considera a circulação dos produtos até os destinatários.

Em comparação ao inbound, a logística outbound inicia na sequência do último processo do inbound e foca nos processos responsáveis pelo recebimento do pacote por parte do cliente.

Assim, a logística inbound e outbound, embora lidem com processos diferentes, são práticas complementares que estão estritamente ligadas.

Vale destacar ainda que ambas têm os seus valores. Enquanto a inbound garante processos internos funcionais, a logística outbound está ligada diretamente com a satisfação do destinatário. Por ter um contato direto com o cliente, os últimos processos da cadeia logística geram impactos positivos ou negativos.

Por exemplo, o planejamento de rotas é uma tarefa da logística outbound. Ao ter um itinerário pouco eficiente, as entregas correm riscos de não serem entregues a tempo, afetando diretamente a expectativa do cliente em receber o pacote.

Em relação às metas, a logística outbound foca em melhorias nos processos de separação à conclusão do frete, buscando agilidade, economia e eficiência.

Exemplos de logística outbound

A logística outbound envolve o curto período de saída da empresa rumo ao destinatário final. Embora seja breve, há muitas tarefas que aumentam a eficiência e geram a economia de recursos por parte da logística.

Entre as tarefas mais comuns da logística outbound estão:

• Distribuição e movimentação dos pacotes: todo envio fora do estoque envolve a logística outbound;
• Transferência entre centros de distribuição e terceirizadas: a parceria logística é comum, assim como o envio para diferentes centros de distribuições. Em comum, esses processos são procedimentos que competem ao outbound;

• Planejamento e monitoramento de ativos: os pacotes em trânsito requerem planejamento e monitoramento, e essas tarefas dizem respeito à logística outbound.

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Quais as principais características que diferem uma inbound e outbound?

A logística inbound e outbound possui competências distintas, onde o inbound responde por processos até a designação ao frete e o outbound fica encarregado dos processos entre o trânsito ao destinatário.

As duas gestões logísticas diferem no planejamento de pacotes, na gestão de tarefas e nas competências dentro da cadeia logística.

Entre os primeiros parceiros até o despacho rumo ao cliente final, todos os muitos processos e decisões partem da logística inbound, enquanto a logística outbound fica responsável pelos processos que acontecem entre o despacho e o recebimento por parte do cliente.

Justamente por isso, há diferenças entre as gestões, mas ao mesmo tempo rendem semelhanças entre cada processo. Por exemplo, o processamento de informações pouco funcional no inbound gera dificuldades ao iniciar o planejamento de rotas durante a gestão outbound.

Essas características, embora diferentes, precisam ficar em harmonia dentro da logística, caso contrário os resultados ficam comprometidos por erros internos ou externos.

Indo além disso, é importante ressaltar não apenas as diferenças, mas também a relação entre os dois tipos de gestão logística.

Hoje, a tecnologia se provou uma aliada e muitas empresas aperfeiçoam a gestão, tornando a logística inbound e outbound mais próximas e integradas. Tudo isso com o propósito de complementarem os processos que têm relação, como o recolhimento das informações e o planejamento de rotas.

Porém, para acompanhar e entender o que cada processo impacta, é necessário ter indicadores-chave de desempenho, as populares KPIs na sigla em inglês.

KPIs na logística inbound e outbound

As KPIs (Key Performance Indicator em inglês ou Indicador-chave de Desempenho em tradução livre) são indispensáveis na hora considerar a logística inbound e outbound no dia a dia da empresa.

Como você viu acima, essas logísticas têm diferença e ao mesmo tempo relação entre os processos. No entanto, as KPIs possuem mais independência, isto é, não podem ser facilmente relacionadas com processos de fora da sua própria gestão.

Em comum, essas chaves mostram o desempenho, tanto positivo quanto negativo, na gestão dos processos logísticos. Uma KPI de logística inbound com mau desempenho, por exemplo, mostra que há falhas a serem corrigidas internamente. Do mesmo modo, uma KPI positiva da gestão outbound apresenta um cenário positivo nos processos entre o despacho e o recebimento do cliente.

Na logística inbound, as KPIs envolvem a entrada de pacotes e materiais, o processamento de dados e o acompanhamento interno. Entre os exemplos mais comuns das KPIs de logística inbound estão a acuracidade de estoque, o nível médio de inventário e o lead time (ou Tempo de Ciclo de Pedido em português).

A acuracidade de estoque é uma KPI comum na gestão logística, sendo importante na hora de administrar o estoque físico e alinhar as informações já coletadas. Na prática, esta KPI mostra o nível de sinergia entre entradas, saídas e desperdícios, permitindo uma futura correção se for necessária.

Já o nível médio de estoque se destaca por definir os impactos que um estoque provoca à logística em um período. Ao encontrar o nível médio de estoque, é possível considerar os custos necessários por estocar uma determinada quantidade de pacotes.

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Veja como a tecnologia na logística pode influenciar na experiência do cliente:

Por fim, uma das KPIs mais importantes da logística inbound, o lead time considera o tempo necessário até a conclusão de um pedido, ou seja, o ciclo de entrada até a chegada ao destinatário. Embora seja um indicador interno, o lead time considera a logística inbound e outbound como um todo.

Já os indicadores de desempenho da logística outbound consideram dados e informações nas etapas com os pacotes já nas ruas. Há diferentes exemplos, mas os mais usados são a exatidão de notas, o nível de serviço e o índice de ocorrências.

A exatidão das notas de transporte é uma KPI indispensável para qualquer negócio, afinal há compromissos a serem feitos e todo erro gera um acréscimo aos custos. Hoje, este indicador considera a assertividade da emissão de notas, assim como a incidência de retrabalhos.

Outra KPI útil, o nível de serviços de entregas considera o respeito aos prazos estipulados de cada pacote. Este indicador, assim como o lead time, considera todos os processos até o recebimento por parte do destinatário, mas há um recorte mais específico sobre o cumprimento do prazo e os feedbacks dos clientes.

A logística inbound e outbound está suscetível a diferentes erros, mas é no outbound que as falhas acontecem com mais frequência e, acima de tudo, provocam atrasos aos clientes. Para entender o que provoca essas falhas, o índice de ocorrências é a KPI mais utilizada, que entende os motivos, define as causas e busca as possíveis soluções aos erros.